quinta-feira, 29 de novembro de 2012

MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES - MNBA













Endereço:
 Av. Rio Branco, 199 - Centro (Cinelândia), Rio de Janeiro, RJ - Cep: 20.040-008. 
 Telefone:
 (21) 2219-8474 - Fax: (21) 2262-6067
 Visitação: 
 Terça a sexta-feira das 10 às 18 horas; 
 sábados, domingos e feriados das 12 às 17 horas. 





HISTÓRIA

Embora o museu tenha sido criado oficialmente apenas em 13 de janeiro de 1937 - e inaugurado em 19 de agosto de 1938 - sua história é bem mais antiga, e remonta à chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em1808, já que Dom João VI se fez acompanhar de um conjunto de obras de arte, algumas das quais permaneceram no país depois de seu retorno à Europa e figuram como o núcleo inicial da coleção.
Por outro lado, alguns anos depois de sua chegada ao Brasil o rei fundou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, que a princípio funcionou em um prédio próprio construído por Grandjean de Montigny, um dos integrantes da Missão Francesa e professor da escola, e inaugurado em 1826 pelo imperador Dom Pedro I, ocasião em que a instituição passou a ser chamada de Academia Imperial de Belas Artes. Com o passar dos anos a Academia Imperial formou uma significativa pinacoteca e uma gliptoteca, e com o advento da República, a academia foi rebatizada como Escola Nacional de Belas Artes. Permaneceu no mesmo edifício até a construção de sua sede atual na Avenida Rio Branco, antiga Avenida Central, artéria aberta na gestão de Pereira Passos durante uma grande reforma urbanística promovida no centro da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX.
O autor do projeto foi o arquiteto espanhol Adolfo Morales de los Rios, que tomou como modelo o Museu do Louvre, em Paris, mas durante a construção o desenho seria alterado, possivelmente por Rodolfo Bernardelli, então diretor da escola, e mais tarde Archimedes Memoria acrescentou outras mudanças. O resultado é uma construção eclética, com fachadas em diferentes estilos. A fachada principal na Avenida Rio Branco é inspirada na Renascença francesa, com frontões, colunatas e relevos em terracota representando as grandes civilizações da antigüidade, além de medalhões pintados por Henrique Bernardelli com retratos dos integrantes da Missão Francesa e outros artistas brasileiros. As laterais são mais simples, e fazem referência à Renascença italiana; possuem mosaicos parisienses com figuras de arquitetos, pintores e teóricos da arte, como VasariVitrúvio e Da Vinci. A fachada posterior é um exemplo mais puro e austero do Neoclassicismo, com relevos ornamentais de Edward Cadwell Spruce. Na decoração interna foram usados materiais nobres como mármores e mosaicos, estuques, cristais, cerâmicas francesas e estatuária. O edifício foi tombado pelo IPHAN em 24 de maio de1973.
Finalizada a grande obra, e aberta ao público em 1908, procedeu-se à transferência das instalações da Escola Nacional para lá. O acervo da pinacoteca foi instalado no terceiro pavimento, a coleção de cópias de estatuária clássica usada para estudo encontrou espaços no segundo piso, com uma museografia especialmente concebida para dar-lhes destaque, e os ateliers das aulas práticas e a administração da escola ficaram no quarto andar. Em 1931 a Escola Nacional foi incorporada à Universidade do Rio de Janeiro, encerrando sua história como instituição independente.
Com a criação do Museu Nacional de Belas Artes em 1937 pelo ministro Gustavo Capanema, houve mudanças. A coleção da Escola Nacional passou a constituir o acervo do museu, e os ateliers e setores administrativos permaneceram no prédio, mas entre as décadas de 1950 e 1970 alguns cursos foram sendo transferidos para outros locais, enquanto a escola mudava novamente de nome, agora se chamando Escola de Belas Artes. Em 1975 as aulas que ainda funcionavam no prédio do museu foram transferidas para uma sede na Ilha do Fundão, projetada por Jorge Moreira em arquitetura moderna, onde continuam até hoje suas atividades. Na transferência, o acervo que antes era comum a ambas as instituições - museu e escola - foi dividido. A maior parte da coleção artística permaneceu no Museu Nacional, mas outra parte, principalmente de documentos e de obras de arte didáticas ou produzidas em atividades pedagógicas, e a Coleção Jeronymo Ferreira das Neves, doada à Escola de Belas Artes em 1947, seguiram com ela, passando a constituir o Museu Dom João VI. Com a saída definitiva da escola do prédio do museu os espaços abertos foram ocupados pela FUNARTE.
Na década de 1980 o edifício estava em estado de completo abandono, com sérios problemas estruturais que ameaçavam as coleções, o que também afugentou o público. Então foram realizadas diversas reformas importantes para modernizar os equipamentos expositivos e reformular a museografia, mas preservou-se na íntegra seu estilo e decoração, que recuperaram seu esplendor original. Em meados dos anos 90 a FUNARTE desocupou as alas onde funcionava e enfim o Museu Nacional pôde dispor integralmente de seu edifício. Hoje, plenamente recuperado e com equipamentos atualizados, o Museu Nacional de Belas Artes é o mais importante museu de arte brasileira do século XIX, um dos museus brasileiros mais afamados internacionalmente, e um dos maiores em seu gênero em toda a América do Sul.
Possui mais de 6.733,84 m² de áreas de exposição, com 1.797,32 m² de reservas técnicas. Além dos espaços de exposição e setores administrativos, o museu possui um Departamento de Conservação e Restauração, com laboratórios para trabalhos de pintura e papel, as Reservas Técnicas e a Oficina de Molduras e Gesso.
Sua Biblioteca é especializada em artes plásticas dos séculos XIX e XX, reunindo obras raras e coleções de periódicosmonografias e catálogos de exposições, além de documentos e fotografias que registram a história da instituição desde a Academia Imperial de Belas Artes, incluindo acervos pessoais de alguns artistas.
Também organiza projetos para implementar ações educacionais voltadas para o público em geral e, em especial, para professores, no sentido de proporcionar maior divulgação e entendimento do patrimônio cultural brasileiro em exposição permanente e temporária

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Museu da Carmem Miranda






O Museu Carmen Miranda foi criado oficialmente em 1956, porém sua inauguração só ocorreu vinte anos mais tarde, em 05 de agosto de 1976. A criação do museu foi uma resposta aos milhares de admiradores de Carmen Miranda, sobretudo estrangeiros, que desejavam um espaço para a preservação da memória da Pequena Notável, um dos mitos da Música Popular Brasileira. O acervo é composto, sobretudo, por pertences da artista, doados pela família após sua morte, em 1955, principalmente por sua irmã Aurora Miranda e seu viúvo David Alfred Sebastian. 


São 3.560 itens, sendo 461 peças de indumentárias, entre elas 220 bijuterias, 11 trajes completos de shows e filmes, cintos, bolsas, sapatos e turbantes. Além dos famosos balangandãs, destacam-se a saia usada em seu show de estreia na Broadway; o turbante com que se casou e alguns trajes completos, como o que vestiu no dia em que foi homenageada na Calçada da Fama e o de seu último show, na véspera de sua morte.


O museu guarda, também, uma expressiva documentação bibliográfica e iconográfica: caricaturas originais, roteiros de filmes com anotações feitas por Carmen, fotografias, cartazes, troféus, partituras, programas e agradecimentos. Além de cinco mil recortes de jornais e revistas que relatam os acontecimentos históricos da Embaixatriz do Samba. Este espaço pertence à FUNARJ / Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro, vinculada à Secretaria do Estado de Cultura.


Centenário


Em fevereiro de 2009, durante a semana do centenário de Carmen Miranda, organizada pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, o artista plástico Ulysses Rabelo entregou ao acervo permanente do Museu Carmen Miranda uma estátua em tamanho natural em homenagem à cantora. Vestida com uma réplica do traje usado no filme Uma Noite no Rio, a escultura retrata fielmente a Pequena Notável, com detalhes que vão do distanciamento entre cílios ao movimento do turbante. 

Horários
De segunda a sexta, das 10h às 17h 
Sábados e feriados, das 13h às 17h

Estacionamento
Rio Rotativo nas ruas próximas ao Museu

Endereço:

Av. Rui Barbosa (em frente ao nº 560)
Parque do Flamengo - Rio de Janeiro
Tel: (21) 2334 4293
E-mail:mcarmenmiranda@funarj.rj.gov.br

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Histórias do Rio Antigo


Rua Sete de Setembro esquina com Avenida Rio Branco no início da década de 1960. O bonde 66 (Tijuca) está prestes a cruzar a Rio Branco. À esquerda ficava a loja dos classificados do Jornal do Brasil. Já à direita, a loja de brinquedos A Feira de Leipzig, esquina com a Rua Rodrigo Silva (atual Casa do Pão de Queijo).


Cartola aborrecido por sua casa na Mangueira ter virado ponto turístico e com uma situação financeira melhor, em 1978 adquiriu uma casa na Edgar Werneck.


Tim Maia. Em 1973. Por Paulo Salomão. Fonte: Ronaldo Evangelista.


Praticada por negros de diversas origens africanas, a capoeira não era proibida no início do século 19. A elite carioca, entretanto, se sentia ameaçada pela presença marcante dos capoeiristas (ou "capoeiras") nas ruas.


Enquanto as gangues de lutadores usavam sua arte marcial para disputar território e se defender da polícia, os brancos assistiam a essa agitação temendo que os escravos resolvessem se rebelar para valer. 


A maioria dos escravos urbanos tinha como rotina fazer compras em armazéns e quitandas, livrar-se do lixo e, principalmente, trazer água limpa para uso doméstico. As fontes da cidade estavam sempre rodeadas de gente. O maior reservatório público ficava no largo da Carioca. Seu chafariz, construído em 1723 (e demolido em 1925), assistiu a exibições dos capoeiras.

Em poucos anos de Império, a arbitrariedade na aplicação das penas aos capoeiras parecia sem limite. O forro Manoel Crioulo, por exemplo, foi sentenciado a dois anos de trabalhos em obras públicas e mandado ao Arsenal da Marinha em 14 de maio de 1827, por ter dado "uma bofetada de mão aberta". Mas, mesmo sendo considerados marginais e desordeiros pelo Estado, os capoeiras acabaram sendo solicitados para, quem diria, manter a ordem. Em junho de 1828, as tropas estrangeiras do Exército Imperial, formadas principalmente por irlandeses e alemães, ameaçaram um levante militar por conta do atraso no pagamento de seus soldos. Armados, com o apoio das autoridades, escravos e capoeiras formaram milícias e conseguiram conter a agitação dos mercenários amotinados. Foi uma demonstração de poder e tanto.

Nem mesmo a abolição da escravidão e a proclamação da República serviram para acabar com a repressão contra os capoeiras. Em 11 de outubro de 1890, foi promulgado o código penal do novo regime. Em seu artigo 402, ficou estabelecida uma pena de dois a seis meses de prisão para quem praticasse a arte marcial nas ruas. Para os chefes das maltas, essa punição seria aplicada em dobro, enquanto os reincidentes poderiam ficar presos por até três anos. A capoeira, finalmente, havia se tornado crime, para o alívio da elite que vivera amedrontada por quase um século.
Fonte: Abadá-Capoeira Fronteira.








Ilha Fiscal na Baía da Guanabara. Foto de Marc Ferrez. Em 1885. Fonte: Semióticas.











Construção dos primeiros barracos - 1906. Época do Pereira Passos.









Superlotação em um dos cortiços fotografados por Marc Ferrez em 1906. Fonte: CECIERJ.


Construção do Cristo Redentor
Antes da inauguração da estátua, em 12 de outubro de 1931
Fotografia de Augusto Malta


Centro - Lapa 
1912
Fotografia de Augusto Malta


Saguão de entrada do Palácio Monroe. Linda decoração.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro




Criada em 1676 pela bula do Papa Inocêncio XI, a Diocese, e depois a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro nunca teve Catedral própria, sempre precisou servir-se de igrejas emprestadas. Nos primeiros 58 anos de sua história, ela se instalou na igrejinha que o governador Salvador de Sá mandara fazer de adobes e telha-vã, com três naves, no Morro do Castelo, e que foi demolida em 1922, quando acabou o desmonte do morro.
Em 1734, a Catedral foi transferida do Morro do Castelo para a igreja de Santa Cruz dos Militares, onde permaneceu apenas três anos. Depois mudou-se para a igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, e ali ficou até a chegada da Família Real, em 1808, quando o Príncipe Regente de Portugal, Dom João VI, fez da igreja Nossa Senhora do Carmo, na Praça XV, sua Capela Real, logo elevada, por ele também, à categoria de Catedral.
Só depois de muitas e penosas diligências, a Arquidiocese conseguiu que o então Estado da Guanabara lhe cedesse um terreno no qual foi erguida a Catedral, que teve sua pedra fundamental abençoada e lançada por D. Jaime de Barros Câmara, a 20 de janeiro de 1964, sendo Sumo Pontífice S.S. o Papa Paulo VI.
Em 1972, o Cardeal D. Eugenio de Araujo Sales (sucessor de D. Jaime, falecido no dia 18 de fevereiro de 1971), já pôde celebrar a Missa de Natal na nova Igreja. No dia 16 de novembro de 1976, Ano do Tricentenário da Arquidiocese, Sua Eminência sagrou o altar-mor da Catedral de São Sebastião e, em 1979, no dia 15 de agosto, quando comemorava o Jubileu de prata de sua ordenação episcopal, fez a solene Dedicação do Novo Templo, o que pode ser considerado o verdadeiro marco da sua inauguração.
Aos 20 dias do mês de novembro de 1976, o Cardeal Arcebispo Dom Eugenio de Araujo Sales nomeou Cura da Catedral de São Sebastião o incansável empreendedor da construção da nova Catedral Monsenhor Ivo Antonio Calliari e, em 28 de dezembro de 1983, nomeou-o Pároco da Paróquia da Catedral de São Sebastião.
Aos 2 dias do mês de julho de 1980, Sua Santidade o Papa João Paulo II, em sua primeira visita ao Brasil, presidiu solene cerimônia com os Bispos do CELAM, que comemorava jubileu de prata. E, no dia 4 de outubro de 1997, Sua Santidade presidiu solene Missa, concelebrada por mais de 500 bispos do mundo inteiro e por mais de 1.000 padres, ocasião na qual 5.000 pessoas participaram e milhares assistiram, de todas as partes do mundo, via televisão, por ocasião do "II Encontro Mundial do Papa com as Famílias", consolidando-a definitivamente, como marco de arquitetura moderna e arrojada, imponente e funcional, que se distingue por sua nobre simplicidade.
No ano em que comemorou 30 anos a frente da Arquidiocese, o Eminentíssimo Cardeal Dom Eugenio de Araujo Sales tornou-se Arcebispo Emérito e a Cerimônia de Início de Missão do novo Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid, deu-se a 22 de setembro de 2001, nesta Catedral.
No ano de 2009 o Cardeal Scheid tornou-se Arcebispo Emérito e o novo Arcebispo Dom Orani João Tempesta, nomeado pelo Sumo Pontífice Bento XVI, iniciou a Missão como Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, no domingo da Oitava da Páscoa e Festa da Misericórdia, a 19 de abril de 2009, em solene celebração Eucarística, nesta Catedral de São Sebastião, quando foi introduzido sobre a Cátedra seu brazão episcopal, cujo lema é: PARA QUE TODOS SEJAM UM. Autoridades civis, militares e religiosas e milhares de fiéis apresentaram a Dom Orani Tempesta as boas vindas e votos de abençoado pastoreio.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Real Gabinete Português de Leitura - Centro - RJ








Hoje estive no Real Gabinete Português de Leitura, que nos impressiona não só com sua belíssima arquitetura, mas também com seu interior repleto de obras raras e de muito valor histórico. Este tipo de visita muito me emociona e eu gostaria que todo carioca assim como muitos turistas, visitantes da nossa cidade tivessem a oportunidade de ver e conhecer toda a história que o envolve. Por isso deixo abaixo um pouco de diversão cultural para quem apreciar. Boa Visita!!! 

O Real Gabinete Português de Leitura, tradicional biblioteca e instituição cultural lusófona, localiza-se na rua Luís de Camões, número 30, no centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Encontra-se tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
A instituição foi fundada em 1837 por um grupo de quarenta e três imigrantes portugueses, refugiados políticos, para promover a cultura entre a comunidade portuguesa na então capital do Império. Foi a primeira associação desta comunidade na cidade.
O edifício da atual sede, projetado pelo arquiteto português Rafael da Silva e Castro, foi erguido entre 1880 e 1887 em estilo neomanuelino. Este estilo arquitetônico evoca o exuberante estilo gótico-renascentista vigente à época dos Descobrimentos portugueses, denominado como manuelino em Portugal por haver coincidido com o reinado de D. Manuel I (1495-1521).
O Imperador D. Pedro II (1831-1889) lançou a pedra fundamental do edifício em 10 de junho de 1880, e sua filha, a Princesa Isabel, junto com seu marido, o Conde d'Eu, inauguraram-no em 10 de setembro de 1887.
A fachada, inspirada no Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa, foi trabalhada por Germano José Salle em pedra de lioz em Lisboa e trazida de navio para o Rio. As quatro estátuas que a adornam retratam, respectivamente, Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Infante D. Henrique e Vasco da Gama. Os medalhões da fachada retratam, respectivamente, os escritores Fernão Lopes, Gil Vicente, Alexandre Herculano e Almeida Garrett.
O interior também segue o estilo neomanuelino nas portadas, estantes de madeira para os livros e monumentos comemorativos. O teto do Salão de Leitura tem um belo candelabro e uma claraboia em estrutura de ferro, o primeiro exemplar desse tipo de arquitetura no Brasil. O salão possui também um belíssimo monumento de prata, marfim e mármore (o Altar da Pátria), de 1,7 metros de altura, que celebra a época dos descobrimentos, realizado na Casa Reis & Filhos no Porto pelo ourives António Maria Ribeiro, e adquirido em 1923 pelo Real Gabinete.
Aberta ao público desde 1900, a biblioteca do Real Gabinete possui a maior coleção de obras portuguesas fora de Portugal. Entre os cerca de 350 000 volumes, nacionais e estrangeiros, encontram-se obras raras como um exemplar da edição "princeps" de Os Lusíadas de Camões (1572), as Ordenações de D. Manuel (1521), os Capitolos de Cortes e Leys que sobre alguns delles fizeram (1539), a Verdadeira informaçam das terras do Preste Joam, segundo vio e escreveo ho padre Francisco Alvarez (1540), um manuscrito da comédia "Tu, só tu, puro amor" de Machado de Assis, e muitas outras. Anualmente, recebe cerca de seis mil títulos de Portugal. Há também uma importante coleção de pinturas de José Malhoa, Carlos Reis, Oswaldo Teixeira, Eduardo Malta e Henrique Medina. Diariamente, recebe, em média, cento e cinquenta visitantes. Entre os seus visitantes ilustres, do passado, encontram-se os nomes de Machado de Assis, Olavo Bilac e João do Rio.
O Real Gabinete edita a revista Convergência Lusíada (semestral) e promove cursos sobre Literatura, Língua Portuguesa, História, Antropologia e Artes, destinados principalmente a estudantes universitários.
A história da Academia Brasileira de Letras está ligada à do Real Gabinete, uma vez que as cinco primeiras sessões solenes da Academia, sob a presidência de Machado de Assis, foram aqui realizadas.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Aparecida do Norte - Santuário











Aparecida, chamada não-oficialmente de Aparecida do Norte, é um município brasileiro do estado de São Paulo. O município fica na microrregião de Guaratinguetá. Sua população estimada em 2004 era de 35.754 habitantes. Possui uma área de 120,9 km² e uma densidade demográfica de 294,92 hab/km².

Aparecida é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.


“O Santuário recebeu uma missão que ultrapassava o âmbito regional do Vale do Paraíba. Em círculos abrangentes, e subsequentes períodos, a devoção chegava ao sul, oeste, centro sul, nordeste e norte. Hoje os peregrinos vêm de toda a parte e admiramos o quase infinito número de igrejas, paróquias e instituições dedicadas a Nossa Senhora da Conceição Aparecida”. 

A Internet permite cumprir o pedido de Jesus Cristo: anunciar o Evangelho sobre os telhados do mundo. A Boa Notícia da salvação do Evangelho de Cristo vai ao encontro de todos os homens e mulheres através deste canal de informação.

Em Aparecida ‘bate o coração católico do Brasil’ e o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida sabe da sua missão evangelizadora e acolhedora. Através das mãos de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil e guiados pelo Espírito Santo, quer transformar mais este canal de informação em meio de evangelização.

Através dele você poderá interagir com o Santuário Nacional, atualizar-se sobre as últimas informações da Casa da Padroeira do Brasil e saber um pouco mais dessa grande história de evangelização.

Abaixo você saberá o que cada tópico lhe oferecerá em termos de informação.

Campanha dos Devotos – Informações sobre a Campanha dos Devotos, história, Missão, e frutos da doação dessa grande família, que possibilita a construção do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
Conheça os projetos mantidos pela Campanha e saiba como fazer parte dessa grande família.

Responsabilidade Social – Saiba quais as ações de responsabilidade social do Santuário Nacional, como elas funcionam e como você também pode ajudar.

Especiais – Várias são as atividades do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida que mobilizam o Brasil e o mundo. Nesse canal você encontrará informações sobre esses momentos e saber um pouco mais sobre essas atividades especiais como Conferência de Aparecida, Festa da Padroeira, entre outros.

Sala de Imprensa – Canal reservado para profissionais de comunicação que necessitam de informação ou suporte para as suas atividades, bem como desejam estar diretamente ligada a Sala de Imprensa do Santuário Nacional.

Pontos Turísticos – Neste canal é possível conhecer os principais Pontos Turísticos de Aparecida administrados pelo Santuário Nacional. Organize seu passeio, traga sua família e aproveite sua visita à Casa da Mãe Aparecida.

Academia Marial – O Santuário Nacional possui um centro de estudos sobre Maria, conhecido por Academia Marial. Neste espaço é possível conhecer o trabalho da Academia, bem como obter informações sobre como participar desse grupo de estudos e dos eventos promovidos.

Museu – Nesse canal é possível ter acesso às informações da concepção do Museu Nossa Senhora Aparecida. Mais que um ponto turístico, o Museu oferece uma viagem à história da Padroeira do Brasil e toda a mística da Mãe de Deus e nossa. Nesse espaço o visitante passa a conhecer mais sobre a história do Museu e seu funcionamento.

Centro de Documentação e Memória – Através do canal do CDM, uma espécie de divisão técnica que conta a história de Nossa Senhora Aparecida, seu Santuário e sobre os Missionários Redentoristas, estudantes e pesquisadores poderão conhecer um pouco mais sobre trabalho de conservação de documentos e memória sobre os assuntos citados. Também terão acesso aos contatos para interação com o Centro quando da necessidade de acesso às fotos e informações históricas da devoção em Nossa Senhora Aparecida.  

Pastoral – Esse canal é dedicado para momento de reflexão daqueles que acessam o site do Santuário Nacional. Aqui o internauta encontrará a Capela Virtual, que congrega Vela Virtual, Terço Virtual, Via Sacra, poderá colocar sua intenção nas celebrações do Santuário Nacional, ler a Meditação do Dia, conhecer o Santo do Dia e também uma mensagem para o seu dia. Poderá ainda visualizar a Imagem Verdadeira de Nossa Senhora Aparecida ao vivo do Santuário Nacional.
Nesse canal ainda, o internauta tem informações sobre a programação do Santuário, pode fazer o cadastramento de Romarias, obter mais informações para os sacramentos do Batizado e Matrimônio no Santuário, Imagem Peregrina, Caminho da Fé, Sala das Promessas e ainda conhecer o trabalho dos voluntários inseridos nas ações pastorais do Santuário.
Os coordenadores de Romarias também encontram aqui informações úteis e orientações para seu trabalho de conduzir os devotos da Mãe Aparecida ao seu Santuário.

Serviços – O devoto/visitante que tem intenção de visitar o Santuário Nacional, ou apenas possui curiosidade sobre a sua estrutura, encontra nesse canal um importante guia. Informações como funcionamento do estacionamento, estrutura de acolhimento e telefones úteis também são encontradas neste canal.

Rede Social – Conheça e faça parte das atividades do Santuário Nacional através de nossa rede social. Seja no twitter, Orkut ou youtube, declare seu amor a Padroeira do Brasil.

Multimídia – Nesse canal é possível visualizar vídeos, fotos, fazer downloads de papéis de parede, rigtones, walpapers, entre outros





sábado, 27 de outubro de 2012

KAYAK - Passagens e Hotéis



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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Campos do Jordão - SP

















Campos do Jordão, é um município brasileiro localizado no interior do estado deSão Paulo, mais precisamente na Serra da Mantiqueira, faz parte da recém criadaRegião Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, Sub-Região 2 de Taubaté. A cidade está a uma altitude de 1628 metros, sendo portanto, o mais alto município brasileiro, considerando-se a altitude da sede. Sua população estimada, em 2004, era de 47.903 habitantes. Dista 173 km da cidade de São Paulo,350 km do Rio de Janeiro e 500 km de Belo Horizonte. Sua principal via de acesso rodoviário é a Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, que tem início em Taubaté, município localizado a 45 km da cidade.
Campos do Jordão é um dos quinze municípios paulistas considerados estâncias climáticas pelo estado, por cumprirem os pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal nomeação garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. O município também adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de estância climática, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.
Campos do Jordão é chamada de Suíça Brasileira, como estratégia de marketing e principalmente pela sua arquitetura tardia baseada em construções europeias, e pelo seu clima mais frio que a média brasileira. Por isso, a cidade recebe maior quantidade de turistas durante a estação do inverno, especialmente no mês de julho.